quinta-feira, 11 de março de 2010

WQS, Rio Surf Pro Internacional. 2009.

O berço do surf Brasuca, no Rio de Janeiro, recebeu entre os dias 6 e 12 de outubro a etapa Rio Surf Pro International do WQS. 
 










Mas o que seria o WQS ?
WQS significa World Qualifying Series. Esse é o evento que qualifica os surfistas para o Top do sruf mundial, o WCT significa World Championship Tour. Também é chamado de Circuito Mundial ou divisão de elite mundial.
Tudo bem..., mas falando em surf mundial e em alguns dos melhores surfistas do mundo no Brasil, o que tem o surf adaptado carioca haver com isso? Onde entra surf adaptado nessa história?

A ADAPTSURF participou do WQS, pela segunda vez, com uma bateria demonstrativa. Nessa oportunidade nossos atletas externaram ao mundo a pratica do surf por pessoas com diversos tipos de deficiência ou comprometimento físico e mental. Entre elas a paraplegia, monoplegia e a síndrome de down.



E no meio disso tudo eu não poderia deixar de citar a presença da bela e doce Bethany Hamilton.
Bethany é uma menina do cenário do surf mundial que teve seu braço esquerdo amputado em um ataque de tubarão, quando ainda criança. Hoje a jovem está entre as dez melhores surfistas do mundo, e o mais legal de tudo! Ela compete de igual para igual com as surfistas ditas sem nenhum comprometimento físico.

Eu tenho certeza: _Um dia, Bethany Hamilton vai se tornar uma lenda... na história do surf.

Eu e a Bethany no Arpoador.

Bethany Hamilton: exemplo de vida

Para vocês conhecerem melhor Bethany , transcrevo a seguir um texto publicado pela Revista Ragga na Seção : ragga - Noticia - 08/10/2008 11:21

Surfista tem apenas um braço, mas compete de igual para igual no WQS

A falta de um braço faz uma grande diferença no momento de remar e pegar velocidade para entrar na onda. O apoio da família, nessa hora, foi fundamental.
Surfar não á tarefa fácil. Assim mais quando se tem alguma deficiência. Nesse caso, é compreensível que se o surfe sirva somente como um passa-tempo, um atividade de lazer, sem muito compromisso.

Mas para a havaiana Bethany Hamilton, de 18 anos, essa história é um pouco diferente. O dia 31 de outubro de 2003 seria como qualquer outro. Bethany acordou, tomou seu café e foi pro mar com uma amiga para fazer o que mais gostava. Depois de pouco tempo na água, Bethany é atacada por um tubarão na praia de Tunnels, no Kauai, quintal de sua casa.


Depois disso, sua vida mudou bastante. Além de ficar mais conhecida pelo ocorrido, Bethany teve que se superar para enfrentar, de igual para igual, outras surfistas profissionais que não possuem nenhum tipo de problema. Ela disputa o WQS, divisão de acesso à elite do surf feminino, o WCT.

No início, ela encontrou muitas dificuldades para pegar ondas. A falta de um braço faz uma grande diferença no momento de remar e pegar velocidade para entrar na onda. O apoio da família, nessa hora, foi fundamental.

Um dos maiores sonhos de Bethany é conquistar um título mundial para o Havaí. A última conquista de um havaiano foi em 1981, com Marco Oberg.


Exemplo de vida para qualquer um, Bethany acredita que não há como fugir do destino


Tímida, loira e muito bela, Bethany aprendeu a surfar com os pais e toda a sua família tem uma ligação muito forte com o surfe. Atualmente, ela pratica jiu-jitsu e não se importa de servir como exemplo de superação para muitas pessoas.

Cristã, Hamilton crê que perder o braço, mostrar que tem chances de competir como qualquer outra profissional e dar esse exemplo para muitos é a missão que foi dada à ela, que agradece diariamente por estar viva.

O acidente fez Bethany ser uma pessoa mais forte, apesar de ter pensado seriamente em desistir de sua maior paixão. Mas antes de tomar qualquer decisão, ela esperou um determinado tempo para ver se realmente tinha condições de continuar a fazer o que mais gostava.
Exemplo de vida para qualquer um, Bethany acredita que não há como fugir do destino.

Sua história já foi transformada em livro, documentário e filme.

A Ragga presenciou Bethany durante o Billabong Ladies Pro, que rolou na Praia do Costão do Santinho, em Florianópolis, entre 1º e 4 de outubro.

A garota mandou super bem e mostrou ser um verdadeiro exemplo de superação e amor ao esporte, em condições que muitos consideram desfavoráveis.

Nenhum comentário:

Postar um comentário