Esse blog tem por fim divulgar minha experiência com a prática do Surf adaptado.
sábado, 10 de novembro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Andrezinho Carioca surfista Adaptado
Espaço aberto para críticas e sugestões.
Andrezinho
Carioca é usuário de cadeira
de rodas
por decorrência de um acidente
ocorrido
em agosto de 2000.
Após sua
recuperação Andre se dedicou
a prática de
atividades esportivas passando
pelos
principais clubes de regatas do Rio de Janeiro
chegando a
participar da
Seleção
Brasileira de Remo Adaptável.
Mais
adiante Andre conheceu o Surf Adaptado
através da ONG
ADAPT SURF
e se
apaixonou pelo esporte.
Atualmente
Andre participa de apresentações
de surf
adaptado nas principais
competições do circuito
nacional e internacional
que
ocorrem no cenário Brasileiro,
junto aos
seus Amigos da ONG ADAPTSURF,
com a
proposta de disseminar
a
modalidade esportiva em nosso país.
Em março de
2012 Andre esteve no Maranhão,
na cidade
de Arari, com a ABRASPO
(Associação
Brasileira de surf na pororoca).
Com apoio
de seus patrocinadores e Amigos
Andre se
tornou o primeiro cadeirante do Mundo
a surfar o
fenômeno da pororoca.
Andrezinho
Carioca continua suas atividades
com a
proposta de surfar a pororoca no AMAPÁ!
Agradecimentos:
Agradeço com
todo o carinho aos meus pais
Zélia Melo
e Nivaldo Lemos,
familiares
e Amigos...
A ONG
ADAPTSURF, SEA CULT, ABRASPO,
CADES,
SUPER GLASS, ROCINHA SURF ESCOLA,
Rafael
Rodrigues ( meu shaper), Henrrique Saraiva,
Pelipe
Nobre, Aline Meerburg, Alexandre F Dias,
Patrick
Coelho, Luana Nobre, Monique Oliveira,
Marcos Sifú,
Marcelo Trekinho, João Paulo Pimentel,
Jader
Almeida, Fabiano Pasqualette,
Gustavo de
Souza Leite,
Flavio
Santarelli, Marcelo Correa,
Sergio
Peixe, Haroldo Dias, Claudius Quaresma,
Ricardo
Bocão, Luiz Cesar, Henry Ajdelsztajn,
Pedro
Robalinho, Noélio Sobrinho, Severino Lombrinha,
Rick o
queridinho do Pará, Gilvandro de Almeida Junior,
Alexandra
Ereiro, Paloma Piragibe, Paulo Vitor,
Marcelo
Melo Irmão, Caio Melo Rugeiro, Juliana Melo.
A todos
que somam no meu surf..
sábado, 6 de outubro de 2012
Andrezinho Carioca e Henrique Saraiva No programa encontro com a Fátima Bernardes em 21/09/2012
Andre conta sobre sua trajetória no surf adaptado desde que conheceu o surf através da ONG ADAPTSURF até os dias de hoje quando se tronou o primeiro cadeirante do Mundo a surfar o fenômeno da pororoca! Feito realizado pela ABRASPO - Associação Brasileira de Surf na Pororoca!
Agradecimentos: Rafinha Hand Shaper, Henrique Saraiva, ABRASPO, Adaptsurf, Marcos Sifú, Phelipe Nobre, Noélio Sobrinho, Marcelo Correa, Super Glass, CADES, Henry, Pedro Robalinho, Luiz Cesar (GUGA), Severino Lombrinha, Rik ( O queridinho do Pará), Ricardo Boção (Raocinha Surf Escola), Sea Cult... E a todos os envolvidos.
Fonte da matéria: Site do Blog Encontro com Fátima Bernardes
Esporte Fantástico - Primeiro cadeirante do mundo a surfar o fenômeno da Pororca!
Auera Auara!
Paraplégico há onze anos devido a um acidente de moto, Andrezinho Carioca busca superar suas dificuldades nas águas do Rio de Janeiro. Confira a história do surfista cadeirante que conseguiu realizar o sonho de pegar onda na Pororoca, no interior do Maranhão.
Veja o video com a matéria exibida em 06/10/2012.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Cadeirante enfrenta dificuldade em novo trem do metrô
André
tem problemas para entrar no vagão do novo trem do metrô por causa de desnível
acentuado Mônica Imbuzeiro / Agência O Globo
RIO
— Em março deste ano, André Melo de Souza surfou a famosa onda formada pela
pororoca, no Rio Mearim, no Maranhão. Praticante do surfe adaptado, Andrezinho
Carioca, como é conhecido no esporte, é cadeirante e não teve dificuldade tanto
em vencer a força da água quanto em se deslocar numa cidade como a pequena
Arari. Mas, ontem, no Rio, durante um teste proposto pelo GLOBO, a dificuldade
apareceu: para conseguir entrar num vagão do novo trem do metrô, André precisou
de habilidade extra. O problema: um desnível de cerca de dez centímetros entre
a composição e as plataformas das estações.
—
Essa diferença de espaço, para quem não tem a mobilidade que eu tenho, é muito
considerável. Para entrar, precisei dar impulso e empinar a cadeira. A maior
parte do segmento de pessoas que vivem em cadeira de rodas não faz isso. Creio
que 90% dos cadeirantes não conseguiriam entrar no vagão sozinhos — afirma o
atleta que, em algumas estações, como a de São Cristóvão, enfrentou também a
distância excessiva entre a plataforma e o trem.
Em
agosto de 2000, André andava de moto quando sofreu um acidente e teve uma lesão
medular. O interesse que tinha por esporte continuou depois disso. Já na
cadeira de rodas, jogou handebol, basquete e fez parte da seleção brasileira de
remo antes de ingressar no surfe. Sua capacidade de mover-se é, por isso, maior
do que a da grande maioria dos cadeirantes. Durante a viagem de metrô com
André, outros passageiros comentaram que, inclusive, a diferença de altura será
prejudicial para todas as pessoas com alguma dificuldade de mobilidade, como
deficientes, idosos e gestantes.
André
viajou com uma equipe do GLOBO, no fim da manhã de ontem. Ele pegou o metrô na
estação Del Castilho e foi até a do Estácio. Em todas as outras paradas do
trajeto — Maria da Graça, Triagem, Maracanã e São Cristóvão — foi constatada a
mesma diferença de altura entre a composição e a plataforma. Na estação de São
Cristóvão, especialmente, a distância também era mais acentuada do que nas
outras. André lembra que o problema vai tirar a independência de muitos
deficientes:
—
Apesar de ser atleta e ter agilidade com a cadeira, eu mesmo, às vezes, preciso
da ajuda de alguém para entrar no metrô, especialmente quando está mais cheio.
O acesso de cadeirantes nos transportes públicos é sempre muito difícil. No
trem, por exemplo, a distância ainda é maior do que aqui. Por isso, ter mais um
novo problema, este desnível, só dificulta um processo que já é muito
complicado. A habilidade que eu tenho não é a realidade de todos.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
Cientista descobre como reparar as lesões de paraplégicos
Alertar entre os cientistas para uma coleção para curar paraplégicos
Em 6 de março, 710.000 seguidores no Twitter David Villa recebeu a seguinte mensagem: "Você sabe como Lazarus Project " ? Pode haver uma cura para lesões na medula espinhal ". A frente do espanhol que se refere a uma iniciativa resultante de Valencia, que pretende recolher 700.000 euros, o montante necessário, de acordo com seus proponentes, a serem aplicados em cinco pessoas com paraplegia desenvolvidas pelo cientista do National Research Council (CSIC) Almudena Ramon.
Citar:
Cientista descobre como reparar as lesões de paraplégicos
Há uns poucos meses conhecia a uma cientista espanhola, Almudena Ramón Cueto, que leva uma carreira de Prêmio Nobel de Medicina. Após muitos anos investigando e publicando seus resultados nas melhores revistas de seu âmbito descobriu como reparar a medula espinhal danificada nas pessoas paraplégicas e tetraplégicas. O faz -já documentado em ratos e primatas- trasplantando células do bulbo olfativo de exemplares paraplégicos para a sua medula espinhal e conseguindo assim a regeneração dos nervos danificados. Na edição de junho da revista Discovery DSalud publiquei uma reportagem extensa com entrevista da cientista incluída. A assunto resumido!
O sistema nervoso é similar a um complexo circuito elétrico em que os neurônios dão as ordens e fazem de “interruptores” e os nervos de “cabos” que os transmitem mediante impulsos elétricos fazendo que funcionem os orgãos. Quando os neurônios ou os próprios nervos se lesionam ou degeneram pode interromper-se o circuito deixando a uns e outros sem funcionalidade. Nas lesões medulares o que se danifica é “o cabo”, o nervo que conduz a informação. A medula espinhal é a zona do sistema nervoso central que se encontra alojada no conduto raquídeo e possui 31 pares de nervos que se encarregam de levar os impulsos nervosos desde o encéfalo aos orgãos e músculos de tronco, pescoço e extremidades e, paralelamente, as sensações destes até o cérebro.
Na Europa existem atualmente umas 230.000 pessoas com lesões medulares; de fato 10.000 novos casos surgem a cada ano. Muitas delas tendo que fazer sua vida em cadeira de rodas. A maioria dos cientistas, seguindo a tese do neurologista Santiago Ramón e Cajal, afirmam hoje que estas lesões não tem cura mas a doutora Almudena Ramón Cueto, investigadora responsável da Unidade de Regeneração Neural Científica do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC) -no Instituto de Biomedicina de Valência- o desmente. Mais ainda, demostrou em animais que se é possível recuperar a medula espinhal danificada, mesmo que não em todos os casos, ao menos em muitos. Primeiro em ratos e logo em macacos, ou seja, em primatas não humanos. Um extraordinário trabalho realizado graças à Fundação Investigação na Regeneração do Sistema Nervoso (Fundação IRSN) e ao apoio econômico de instituições como a Junta de Castilla e León, assim como contribuições de mecenas e particulares. E assegura que não há nada que impeça pensar que isto não seja possível conseguir em humanos.
Como? Trasplantado células do bulbo olfativo de exemplares paraplégicos a sua medula espinhal conseguindo assim a regeneração dos nervos danificados. Uma descoberta extraordinario que poderia permitir devolver a mobilidade a centenas de milhares de pessoas. De fato, neste momento já existem mais de 60 publicações científicas internacionais que confirmam que as células obtidas da glía envolvente do bulbo olfativo adulto permitem curar as lesões medulares e outro tipo de lesões e patologias do sistema nervoso. O que supõe toda uma validação internacional da eficácia do método.
E como se explica tal regeneração? Porque o trasplante de células de bulbo olfativo à médula prejudicada faz com que os áxons ou conexões dos nervos danificados desta se recuperem. A doutora Cueto fez esta operação em mais de duas dezenas de ratos paraplégicos -todos eles com imobilidade nas patas traseiras- e em todos os casos o trasplante lhes permitiu voltar a subir rampas de até 90º de inclinação; ou seja, completamente verticais. A terapia possui duas vantagens a mais, é autóloga, o próprio individuo se cura com “material” de seu próprio corpo e de aplicar-se em humanos poderia ser relativamente rapida e barata.
Se perguntarão por que então não deram o Nobel a Cueto ou por que não se ensaia em humanos a técnica. A Fundação IRSN denuncia que o Instituto de Biomedicina de Valência está colocando travas para que continue com suas investigações. Se suspeita que existe um grupo privado interessado em oferecer o mesmo que Cueto mas com terapia gênica para assim beneficiar-se com sua patente.
Fonte
Segunda-feira, junho 18, 2012
Última atualização: domingo, 17 de junho, 2012 13:06 Almudena Ramon Cueto, um pioneiro da regeneração neural através da glia ensheathing olfativo
Enviar por e-mail
Entrevista de Jorge Munnshe.
Almudena
Ramón Dr. Cueto é uma ciência incansável conseguiu trazer para a frente
seu trabalho pioneiro, apesar dos muitos obstáculos que fizeram a sua
pesquisa. O
escopo deste, a regeneração neural em pacientes com lesão medular,
mesmo de muito maior alcance de suas carreiras ea sua vocação pessoal. Seu
trabalho pioneiro em regeneração neural através da glia ensheathing
olfativo lhe deu prestígio na comunidade científica internacional. Suas
atividades levaram, entre outras instituições, a Universidade da
Califórnia em Irvine, UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles), e
na Espanha, o Instituto de Biomedicina de Valência, no âmbito do
Conselho Nacional de Pesquisa (CSIC ), onde atualmente dirige o
Laboratório de Regeneração Neural.
- Como foi sua vocação científica? O que fez você decidir se especializar em regeneração neural?
Quando eu estudei medicina a minha ideia era me dedicar à clínica e fazer uma especialidade de cirurgia cardiovascular. Eu nunca tinha pensado em dedicar a pesquisa. Após a corrida, fui para os Estados Unidos com meu marido, sim, que era um pesquisador. É os EUA, onde entrei em contato primeiro com o mundo da pesquisa científica.
Durante os últimos dois anos da minha carreira tinha sido aprender com o
Dr. Francisco Lopez, Neurocirurgia Serviço Hospital Rio Hortega,
microcirurgia vascular e nervosa, algo muito novo e, em seguida,
praticamente aplicado em pacientes. Minha técnica especialidade cirúrgica teve como interesse complexo de Dr. Nieto-Sampedro.
Este produto químico, que, em seguida, tinha um pequeno laboratório da
Universidade da Califórnia em Irvine, tentava purificar inibidores de
cérebros de ratos lesionados mitógeno com a ideia de que eles podem ser
aplicados no futuro para controlar a cicatriz glial, promovendo assim a
regeneração neural. Durante a corrida, eu sempre tinha percebido o quão pouco o médico pode fazer para curar as doenças do sistema nervoso. Nós somos bons em diagnosticar, mas não curada.
Estamos nenhuma maneira de exercer e que normalmente colocamos a nossa
formação nos coloca em uma posição privilegiada para investigar a cura
de doenças "incuráveis".
Achei muito interessante a idéia de tomar o pulso do nosso
fisiopatologia do sistema nervoso em sua forma mais básica e dogmática: a
sua incapacidade de se regenerar. Quando em 1989, dois anos mais tarde, voltei para a Espanha decidiu ir andando e fazer o meu doutoramento nesta área.
-Imagine
o impacto que seu trabalho pode ter em muitos pacientes deve ser para
ti uma fonte poderosa de motivação para continuar, mas também não se
sente sob pressão no trabalho, porque muito está em jogo na pesquisa
como a sua ?
Eu tive grandes dificuldades em desenvolver o meu trabalho científico
em Espanha e os pacientes com lesão medular e sofrimento foram e são a
minha única motivação para continuar.
Nos meus primeiros estágios eu senti essa pressão, mas ao longo dos
anos eu aprendi que o progresso está sendo feito cada vez mais livre, se
nos concentrarmos apenas no problema científico à mão, com firmeza, mas
devagar, com calma e moderação exigindo que os maiores desafios.
Para alcançar um objetivo como o nosso é essencial para torná-lo
"estacionado" as pressões para evitar preconceito e para assegurar a
justiça e os resultados irrefutáveis.
- Em que fase está hoje a sua linha de pesquisa glia olfativo ensheathing? Agora é a realização de experiências sobre isso?
Na fase final.
Temos feito tudo o que poderia ser feito em laboratório para demonstrar
que o bulbo olfatório ensheathing glia pode curar lesões na medula
espinhal. Nossos resultados foram reproduzidos de forma independente por outros cientistas de diferentes países.
Para se ter uma idéia, há mais de 60 publicações científicas
internacionais de que o apoio que estas células promove a restauração do
sistema nervoso lesionado e, destes, 45 estudos descrevem a sua
eficácia em vários modelos animais de lesão medular.
Por eficiência entendemos que animais paraplégicos de gravidade
variável, incluindo lesões completas, transplantadas em aguda e crônica,
recuperaram a função motora, sensorial e houve regeneração em suas
medulas espinhais. Já mostramos que isto foi possível não apenas células de roedores, mas também os de outras espécies e também seres humanos. Provou-se que esta terapia funciona em várias espécies, tais como cães, porcos e primatas não humanos.
Tem sido demonstrado que as células de primatas são seguros para
utilização em terapia e do próprio paciente pode doar suas próprias
células (terapia autóloga), que é o mais seguro terapia celular para
qualquer paciente. Foram desenvolvidos todos os protocolos cirúrgicos para a aplicação desta terapia em seres humanos.
Além disso, a utilização destas células satisfazer os requisitos
internacionais que exigem qualquer terapia experimental para ser
transferido para pacientes com lesão da medula espinal, chamados
critérios ICCP. Isto é, temos já, de longe, todas as etapas que poderiam ocorrer no laboratório. O que mais podemos fazer em um nível científico? Tudo o que resta é que alguém decide colocar os meios para trazer esta terapia para as pessoas em necessidade. Pisses ver como, depois de ter atingido o sucesso final do experimento, os avanços científicos não se aplicam. Por que, então, investigar?
Continuamos a fazer experiências, mas como eu tenho tomado todas as
medidas relativas à terapia experimental ensheathing transplantes de
células gliais, estamos trabalhando em outros aspectos.
- É difícil de fazer em Espanha pesquisa científica do tipo que você faz? A colaboração internacional é um meio de unir forças e superar os obstáculos?
Sim, muito difícil. Em meu laboratório, tivemos de recorrer à colaboração internacional e patrocínio para sobreviver ao longo dos últimos 5 anos.
Paradoxalmente, mas 2006-2011, não ter concedido qualquer financiamento
para o meu público laboratório espanhol que tenham solicitado e sem
embreagem, sim, temos o governo dos EUA através de chamada pública
competitivo para projetos de Sistema Nacional de Saúde (NIH) para 4
anos. Normalmente, os fundos do NIH apenas "fora dos muros" para fazer laboratórios de pesquisa de ponta não é em os EUA. Então tivemos essa consideração fora de Espanha mas não obtêm fundos em nosso país.
Isto, acima de tudo, a contribuição desinteressada de pessoas com lesão
medular, amigos, família, através da Fundação de Pesquisa da
Regeneração do Sistema Nervoso, permitiu que pudéssemos investigar mais. Se não fosse por essas pessoas não teria chegado onde estamos agora e, provavelmente, o meu laboratório já não existiria hoje.
-Investe
em ciência sempre menos do que desejável, mas você acha que o
investimento em Espanha é feito em pesquisa e desenvolvimento tem
melhorado substancialmente nos anos desde que você começou sua carreira? Ou, inversamente, as coisas não mudaram muito?
Comecei minha carreira científica na Espanha em 1989. Naqueles anos, o investimento em pesquisa era muito limitada e, sem dúvida, que em 21 anos melhorou. No entanto, após um período inicial de prosperidade, seguida de estagnação, estamos agora em declínio.
Por exemplo, em 2010, o orçamento foi cortado de 5,5% da pesquisa em
relação a 2009 e este ano foi reduzido em 8,5% em relação a 2010. Assim, em menos de 2 anos foi reduzido em 14% e já havia sido cortada antes.
Os mais atingidos deste corte são organizações públicas de pesquisa e
será impossível cumprir o objectivo da União Europeia para a Espanha
estabeleceu em 2010 um investimento de 2% do PIB. Agora estamos no 1,38, bem abaixo da meta e também reduzindo o investimento a cada ano. Nosso país ainda não está consciente do valor da pesquisa como um investimento futuro. Isso cria uma política científica de improvisação com base na distribuição dos recursos disponíveis em todos os momentos.
-Sempre
que falamos de avanços médicos e patentes, há o dilema moral de como
eles podem restringir a aplicação dos avanços que irão beneficiar
significativamente em pacientes sem outras opções de tratamento. O que você acha sobre isso?
A mudança para a clínica de qualquer terapia experimental tem um custo elevado. Isso motiva os recursos necessários para esta medicina translacional vêm normalmente de empresas ao invés de fundos públicos. Estas empresas não investem o seu capital de forma altruísta, mas eles esperam um lucro de seu investimento. Este benefício é maior se a empresa tem a exclusividade na exploração desta terapia através de uma patente.
Portanto, qualquer terapia que não pode ser patenteado ou não para
gerar receita, é de interesse para essas empresas, porque sua finalidade
é comercial e não social. Que empresa vai querer investir em uma terapia que não pode vender?
Isso faz com que muitos avanços médicos que não podem ser patenteados,
ou aqueles que não conseguem obter lucratividade, nunca ver a luz, mas
são os melhores para os pacientes.
Mas também as empresas e as suas patentes estão afetando a pesquisa na
qual os cientistas trabalham, o que é bastante alarmante. Muitos pesquisadores estão olhando para as empresas com os recursos que não podem obter através de fundos públicos.
Para fazer isso, os laboratórios devem adaptar suas linhas de trabalho
para aqueles que são de interesse para a empresa que as finanças, o
valor ainda mais baixo de eficácia científica ou médica duvidosa.
Se a investigação sobre o que as empresas que estão interessadas, você
poderia faltar para fora sobre as terapias que são melhores para os
pacientes.
Além disso, a partir das próprias agências são encorajados
pesquisadores para estabelecer acordos com empresas para trabalhar em
linhas que são de interesse para eles como uma forma de angariar
recursos para a própria instituição. Isso pode influenciar as linhas estratégicas de ação em saúde e futuras terapias que são aplicadas em nossos hospitais.
Na minha opinião, a medicina moderna ea pesquisa biomédica estão caindo
nas mãos de empresas e suas patentes, esquecendo a sua raison d'être:
benefício social.
A terapia não em macacos, foi concebido um pesquisador do CSIC
O objectivo é de 700.000 euros para testar o tratamento em cada cinco pessoas
As autoridades de saúde temem que estará dando falsas esperanças aos pacientes
Jaime Prats Valencia 31 MAR 2012 - 20:44 CET
Em 6 de março, 710.000 seguidores no Twitter David Villa recebeu a seguinte mensagem: "Você sabe como Lazarus Project " ? Pode haver uma cura para lesões na medula espinhal ". A frente do espanhol que se refere a uma iniciativa resultante de Valencia, que pretende recolher 700.000 euros, o montante necessário, de acordo com seus proponentes, a serem aplicados em cinco pessoas com paraplegia desenvolvidas pelo cientista do National Research Council (CSIC) Almudena Ramon.
O objectivo é o de tentar restaurar a sua mobilidade-ninguém tem
consegido por terapia cirúrgica é a utilização de células do próprio
paciente e Ramon deram resultados em ratos, mas não pôde demonstrar em
macacos. Esta campanha traz a cabeça funcionários de saúde para o cargo de Valência e CSIC.
Eles temem que os fundos estão sendo coletadas em um expectativas muito
transparentes e irrealista por ser abusar da boa vontade de pessoas
paraplégicas, suas famílias e amigos.
O Projeto Lazarus é uma parceria liderada por José Molina, o pai de um jovem que ficou tetraplégico após um acidente de esqui.
"Estou confiante no trabalho de Almudena Ramón, não porque eu quero
acreditar, mas porque eu verifiquei com a comunidade médica", disse
Molina. A associação é definida como uma plataforma para apoiar a Fundação de Pesquisa em Regeneração do Sistema Nervoso
(SNRIs)-Path of Hope, cujo patrocínio são compostos principalmente por
pacientes com paraplegia e que é secretário Eduardo Ruiz, muito perto de
Almudena Ramón (que ileso). IRSN é o beneficiário do auxílio e que, como declarou em seu site, projetado a aplicação clínica do tratamento.
"Nosso interesse é focado no progresso notável feito científico pode
ser aplicado em uma terapia curativa com segurança e rapidez", que diz
na Internet. Eles acrescentam: "Fazemos o que podemos e temos a solução."
No CSIC, a instituição de pesquisa grande público espanhol, não em
todos compartilham o otimismo deste, de acordo com fontes próximas à
entidade. Ramon tem um lugar no Instituto de Biomedicina de Valência , que o corpo que, onde ele é diretor da Unidade de regeneração neural . Mas o CSIC está fora a iniciativa de operar as cinco pessoas.
Não só isso, o Comitê de Ética do CSIC é sobre a questão e está
preocupado com a dimensão que está tomando o Projeto Lázaro eo
envolvimento de Ramon como referência científica.
Eduardo Ruiz acredita que as dúvidas do IRSN projeto da Fundação são explicados pelo "sistema de consanguinidade." "A nossa terapia é baseada nos resultados científicos obtidos por Almudena Ramón e outros pesquisadores. Há mais de 80 artigos que suportam este trabalho, em ratos, cães, porcos e primatas. "
Em conversa com este jornal - "Almudena Ramon é baixa e não pode falar"
- o secretário do conselho de SNRIs ter acrescentado que a aprovação de
um comitê de ética para a investigação clínica e supervisionar uma
entidade internacional de seleção de pessoas com lesões na coluna
vertebral para o resultado final.
No entanto, comenta que não pode tornar público o nome seu ou de
neurocirurgiões, especialistas em lesão medular, psicólogos e
especialistas em cultura de células que colaboram no projecto. "Nós vamos fazer no momento em que você começar a recrutar pacientes."
Eduardo Ruiz afirma que é necessário antes experimentação em primatas. Escusado será alimentar falsas expectativas: ". Nós dissemos que vamos curar ninguém, mas trabalhar para a cura"
Além das grandes questões levantadas por esta iniciativa dentro do
CSIC, a relação entre o pesquisador eo conselho não passa um bom tempo. A instituição abriu um processo disciplinar que envolve uma suspensão de quatro meses sem remuneração.
Dois parceiros por não assinar um papel e meio por protestos contra o
CSIC e desobediência ao ex-chefe do Instituto de Biomedicina,
Valencia-CSIC. A pena é pendente de execução, como é acionável. "Almudena Ramon não foi sancionado pelo CSIC", diz Eduardo Ruiz.
Um suspeito semelhante ao instalado nas autoridades de saúde CSIC sensação consultou a Generalitat Valenciana.
Não apenas expressar um "grande preocupação" sobre o tamanho que você
está tomando a campanha e as falsas expectativas que eles transmitem.
Além disso, eles alertam que o tratamento exigiria a aprovação das
autoridades de saúde do Governo e ao ministério, que não têm, o que
contraria o argumento do IRSN fundamento: "Essa terapia não é um
medicamento e não necessita de um ensaio clínico ".
É típico de seus pacientes para ir pedir dinheiroManuel Nieto Sampedro é diretor da unidade de pesquisa do hospital para paraplégicos em Toledo
Almudena Ramón também desperta desconfiança entre personalidades proeminentes da comunidade científica.
"É típico da cabeça para os pacientes e pedir-lhes dinheiro, ou a
criação de parcerias, o que mostra uma completa falta de ética", disse
Manuel Nieto Sampedro, diretor do grupo de plasticidade neural do Instituto de Neurobiologia Ramón y Cajal, do CSIC e da unidade de pesquisa do Hospital Nacional de Paraplégicos de Toledo . "Independentemente dos resultados em macacos é salto ousado para os seres humanos", acrescenta.
Jesus Ávila, investigador principal do Centro de Biologia Molecular Severo Ochoa
, concorda com seu colega: "O trabalho deve ser feito de acordo com
regras claras, devemos buscar financiamento competitivo para ser capaz
de verificar se os projetos são consistentes ou não."
Em 2000, Almudena Ramón publicado na Neuron um trabalho promissor na regeneração da medula espinhal para fazer ratos paraplégicos a recuperar a mobilidade. Para este fim virou-se para uma célula encontrada no bolbo olfactivo, uma região frontal do cérebro.
O pesquisador semeadas e tratadas estas células (ensheathing olfactivo
glia chamados) no laboratório, e aplicada na área da lesão da medula
espinal.
Após esse sucesso, Ramon começou a preparar um estudo semelhante em macacos. O que começou no Príncipe Felipe Research Center (CIPF) de Valência e terminou com um escândalo . O endereço do IPPC decidiu paralisar e sacrificar o macaco que passou por uma células autólogas gliais. A razão foi discutida mostrando o sofrimento dos animais. Ramon disse que o macaco mostraram sinais de melhora. O diretor do IPPC, Ruben Moreno, veio proibir o acesso ao centro do pesquisador. O investigador Moreno denunciado por algumas das acusações que foram demitidos pelo juiz . Não é o único conflito que teve com seus chefes. Ramon foi denunciado por agressão a ex-chefe e atual do IBV-CSIC. Em nenhum caso é acordado.
Almudena Ramon continuou a publicar artigos, mas nenhum a relevância do artigo Neuron há 12 anos.
Alguns "não é mau", como a assinatura, pelo cientista norte-americano
Reggie Edgarton, University of California Los Angeles (UCLA), observa um
pesquisador do CSIC não quer ser identificado. Mas, "em tudo é uma garantia suficiente para fazer o salto para os humanos."
Pacientes retomam sensibilidade e autonomia após transplante de células-tronco
Última Atualização: quarta-feira, março 28, 2012
Pacientes
que receberam transplante de células-tronco têm conseguindo recuperar a
sensibilidade e a autonomia diante de funções consideradas simples para
quem não tem problema, mas extremamente importantes como controlar a
urina e as fezes
Cinco meses. Esse foi o tempo entre o
transplante de células-tronco e a recuperação da sensibilidade das
pernas e costas do estudante paulista Bruno Esteves Sanchez. Há cerca de
dois anos, ele foi vítima de um acidente de moto que provocou uma lesão
na coluna vertebral. Nas previsões mais otimistas, os médicos
acreditavam que ele voltaria, no máximo, a conseguir ficar sentado.
Nesta terça (27), durante a inauguração
do Centro de Estudo e Pesquisa em Reabilitação do Hospital Espanhol,
Bruno mostrou os resultados do tratamento iniciado em outubro passado:
ele senta, controla os espasmos respiratórios e musculares, consegue
sentir o toque nas costas e pernas, além de conseguir levantar.
O progresso do jovem foi acompanhado
pela equipe de reportagem do CORREIO, que publicou na Coluna Saúde, em
novembro, as primeiras notícias um mês após a cirurgia.
Para quem achou que passaria o resto dos
seus dias numa cama, Bruno já pensa, inclusive, em retomar sua vida na
universidade. “Na época do acidente não conseguia nem levantar da cama.
Por causa da lesão, eu tinha acessos respiratórios e musculares que
comprometiam minha respiração e fala”, lembra ele, com um sorriso
vitorioso de quem já superou a pior fase.
progressos Atualmente, em maior ou menor
grau, todos oito pacientes que realizaram o transplante têm percebido
melhoras nos seus quadros clínicos, conseguindo recuperar a
sensibilidade e a autonomia diante de funções consideradas simples para
quem não tem problemas de mobilidade, mas extremamente importantes como
controlar a urina e as fezes.
Em abril, a equipe espera iniciar o
tratamento em mais seis pacientes e, ao longo do ano, chegar a 20
pacientes contemplados. A pesquisa, ainda em fase inicial, começou em
2010, conta com o financiamento do Ministério da Saúde e tem como
parceiros a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Hospital Espanhol e o
Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital São Rafael (CBTC).
Para a fisioterapeuta e coordenadora do
Centro do Espanhol, Ana Martinez, com a abertura desse espaço, a
pesquisa consegue duplicar a capacidade de tratamento. Os pacientes
transplantados passam a contar com o Centro do Espanhol e a Clínica de
Reabilitação da Estácio-FIB, no Stiep.
“Procuramos dotar os espaços com a
estrutura necessária para que o desenvolvimento do tratamento aconteça
da melhor forma possível”, esclareceu a fisioterapeuta, destacando que o
centro tem equipamentos que auxiliam no desenvolvimento de técnicas
modernas da fisioterapia, como exercícios interativos com jogos
eletrônicos, a exemplo do Kinect e a wiiterapia, da Nitendo.
Inovações
O ‘milagre’ alcançado pelos oito
transplantados foi conseguido graças à junção entre duas inovações
baianas: a terapia com células-tronco aplicada em trauma raquimedular e a
técnica de fisioterapia chamada de Kinesioplasticidade.
Segundo a fisioterapeuta Cláudia Bahia,
uma das responsáveis pelo desenvolvimento da nova técnica, uma vez que o
paciente recebe o transplante de células-tronco, elas começam a se
multiplicar regenerando a área lesada. “A partir daí, pegamos essas
células e, por meio de postura e exercícios específicos, ensinamos essas
células a executarem novamente o movimento perdido”, esclarece.
É claro que a meta de Bruno e dos demais
é retomar o movimento das pernas. No entanto, o ganho da qualidade de
vida e da independência já são comemorados como vitórias importantes.
Força
Natural de Ituberá, no Baixo Sul baiano,
o estudante Marlon Silva Viana,23 anos, perdeu o movimento das pernas
em 2009, num acidente de moto. Em 5 de dezembro passado, ele foi
submetido ao transplante.
Três meses apenas após o início do
tratamento, ele recuperou a sensibilidade das pernas, ganhou força
suficiente para ficar de pé, ganhou a noção do impacto de passos e
toques nos ossos e conseguiu controlar a bexiga. “Os ganhos foram muitos
e em pouco tempo, estou confiante no que ainda vou conseguir de
recuperação”, comemora.
O método de transplante de células
tronco começou a ser estudado na Bahia há seis anos, por pesquisadores
da Fundação Osvaldo Cruz e dos hospitais Espanhol e São Rafael.Os
estudos iniciais mostraram que cães e gatos que receberam injeções
dessas células recuperaram parte dos movimentos perdidos.
Pacientes vêm de outros estados
Sérgio Alencar de Castro, 37 anos,
também esteve na inauguração do Centro. Em julho de 2010, no banco de
trás de um automóvel e sem cinto de segurança, ele – que morava em Minas
Gerais – foi vítima de um acidente e teve lesão na coluna vertebral em
nível 5.
Depois de um ano de reabilitação do
Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília, ele se candidatou e foi
escolhido para participar do transplante de células- tronco na Bahia.
Para conseguir a qualidade de vida já
alcançada pelos demais transplantados, ele já fez a coleta das células e
aguarda o procedimento cirúrgico para iniciar o tratamento
fisioterápico que consiste em uma etapa inicial que dura 60 dias,
intensivamente, nos turnos matutino e vespertino. Como os pacientes que
vieram de fora, Sérgio transferiu sua vida para a capital do estado para
conseguir acompanhar o tratamento fisioterápico e participar das
avaliações médicas.
Inovações
Outra paciente que também se transferiu
para a Bahia foi Rejane Cantídio,34. Natural de Tocantins, ela sofreu um
acidente de carro, em 2006, que resultou numa lesão medular. Por meio
de um programa de TV, Rejane soube que a esperança de retomar sua vida
podia estar na Bahia e não titubeou em se transferir para o estado.
Agora, ela aguarda sua vez para realizar o transplante.
Terminada a etapa de implantação das
células-tronco, Cláudia Bahia e sua equipe trabalham mais 120 dias,
apenas em um turno, aprimorando o conhecimento do movimento. “A base do
processo consiste em reativar a memória do movimento que havia antes da
lesão e ensinar às novas células presentes na medula como se executa o
gesto”, diz a fisioterapeuta, destacando que os movimentos treinados são
o rolar, engatinhar e andar.
“Ao final de 180 dias, buscamos
relembrar ao corpo toda a possibilidade de mobilidade esquecida”, diz a
fisioterapeuta que, ainda nesse primeiro semestre, deve lançar junto com
a também fisioterapeuta Thaís Miranda, um livro abordando o novo método
criado especificamente para os transplantados.
Técnica pioneira retira células-tronco da região da bacia
Primeira capital do Brasil, sede da
primeira Faculdade de Medicina no país, Salvador também foi o lugar
escolhido para a realização do primeiro transplante de células-tronco em
paciente com trauma raquimedular, utilizando a técnica de cultura de
células mesenquimais do país.
A técnica que utiliza a cultura de
células-tronco mesenquimais consiste na retirada, por meio de aspiração,
das células da região da bacia. Num ambiente específico, as células se
reproduzem e depois de quatro semanas são reimplantadas no corpo, mais
especificamente no local lesionado. “Para esse transplante, buscamos
utilizar controles rigorosos que garantissem a segurança no
desenvolvimento dessas células”, completou a pesquisadora Milena Soares,
da FioCruz.
O procedimento de transplante tem à
frente o coordenador do Serviço de Neurocirurgia do HE, Marcus Vinícius
Mendonça. Desde agosto de 2010, vinte pacientes paraplégicos voluntários
participam da iniciativa, que tem como objetivo a recuperação de
movimentos comprometidos. Vale salientar que este é o primeiro estudo em
trauma raquimedular do Brasil, que utiliza culturas de células-tronco
mesenquimais.
Por: Carmen Vasconcelos
carmen.vasconcelos@redebahia.com.br
carmen.vasconcelos@redebahia.com.br
Fonte: Correio 24 horas
quarta-feira, 9 de maio de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
Por Conta Própria - Filme Completo
Surf e cinema guiam Marcos Sifu e Michelangelo Bernardoni na produção de Por Conta Própria, um registro de viagens em mares e terras mundo afora.
Com uma visão apurada voltada para a fotografia, produzem imagens de suas performances no mar e de todo o cenário por onde passam.
Por Conta Própria retrata o dia a dia destes dois surfistas, ambos alternando suas visões atrás das lentes onde as melhores imagens ganham vida e originalidade.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Primeiro cadeirante a surfar o fenomeno da pororoca!
Ele não tem o movimento das pernas. Mas nutre um sonho: surfar as ondas da Pororoca, fenômeno natural que provoca grandes ondulações em rios, existente no Pará Amapá e Maranhão. Por isso, Andrezinho Carioca, surfista e cadeirante de 32 anos esteve no Maranhão em 7 de fevereiro de 2012. E em 8 de fevereiro foi para a cidade do Arari, onde experimentou as águas do Rio Mearim surfando nas ondas da Pororoca.
Paraplégico desde 2001, resultado de um grave acidente de automobilístico, o carioca começou a surfar por incentivo da organização chamada AdaptaSurf, no Rio. A primeira reação da família foi de surpresa. "Liguei para minha mãe e disse: mãe descobri um projeto de surf adaptado. Sábado que vem vou a praia pegar onda. Ela respondeu: Pegar onda? Está maluco?!!! Você já viu algum cadeirante na praia?...Andrezinho começou a fazer história e mudar de vida. Hoje, o surfe é essencial para lhe manter de bem consigo e com a vida. "Hoje sou atleta da ONG ADAPTSURF. Amo a minha vida, minha família e meus amigos. AMO VIVER!!!!",diz em seu perfil nas redes sociais.O sonhoO sonho de ser o primeiro surfista cadeirante a enfrentar a Pororoca foi realizado no Maranhão.Andrezinho conheceu as ondas de água doce atráves do filme Surf Adventure 2 e dos trabalhos realizados pela Abraspo (Associação Brasileira de Surfe na Pororoca), responsável por fomentar o surfe no Pará, Amapá e Maranhão.Na quarta-feira, seguiu viagem para Arari, portal de entrada para a Pororoca do Rio Mearim, com os também surfistas Noelio Sobrinho, o maranhense Jeronimo Junior, ambos da Abraspo, Severino Junior e Rick. Na cidade, a bordo de uma lancha, vão garantir a melhor onda para que André faça história nas águas do Rio Mearim.ProtestoO trauma de André já foi superado. Agora, ele tenta vencer as dificuldades impostas pela falta de acessibilidade nas cidades brasileiras e, sobretudo, em praias. A dificuldade, diz ele, é tamanha. E o poder público, protesta, muito ausente."Infelizmente ainda não temos praias totalmente acessíveis e por esse motivo me limito a ficar olhando as ondas quebrando lá do quebra mar na Barra da Tijuca (Rio), onde algumas pessoas vão pescar a noite", diz Andrezinho, para completar: "Gostaria muito que aqui no Brasil o poder público desse real importância ao povo como um todo e cumprisse o que é previsto no artigo 5° da nossa Constituição Federal provendo que tenhamos uma vida igual, nas mesmas condições em que pessoas ditas sem deficiência".
Havaiana Bethany Hamilton vence o WQS em Margaret River
19/03/2012 13h19 - Atualizado em 19/03/2012 16h46
Por GLOBOESPORTE.COM
Margaret River, Austrália
Bethany Hamilton vence na estreia do WQS de Margaret River (Foto: Steve Robertson / ASP)
Bethany Hamilton, surfista havaiana que perdeu o braço esquerdo ao ser atacada por um tubarão, em 2003, venceu na estreia do WQS de Margaret River. A etapa tem nível seis estrelas no feminino e é prime no masculino. Nesta, contará com a participação do americano Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial.
Bethany encarou as ondas de 1,5m metro e venceu sua bateria. Na próxima fase, enfrentará a peruana Sofia Mulanovich, campeã mundial de 2004, a australiana Georgia Fish e a francesa Anne Cecile Le Talle.
- As condições estão difíceis. Estou feliz por fazer o suficiente para passar essa bateria - disse a havaiana.
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