quinta-feira, 25 de março de 2010

Participação em Viver a Vida (Centro de Reabilitação)


Hoje participei da gravação de um capítulo da novela Viver a Vida.
Nesse capítulo a personagem Luciana, vivida pela atriz Aline Moraes, vai a um centro de reabilitação, especializado em lesões medulares para conhecer e acaba fazendo novas amizades.


Seguem a baixo algumas fotos tiradas no decorrer da gravação que deve ir ao ar nos próximos dias.


Esse foi o primeiro e único quadro que eu pintei na vida, o mais legal é que ele ainda foi usado no cenário da novela uhauhauhauhuahuaha! Irado!
Obrigado professora Aline por ter me estimulado a experimentar a arte de pintar!
 Amei fazer parte da sua turma no Sarah! 
Eu e a professora de artes Aline


Eu, Ane e Vanessa, duas novas amizades que fiz durante a gravação.
 



Grande pintor e Amigo Marcelo Cunha colocando em prática a arte de pintar com a boca.
 
Parabéns Marcelo! Você é uma bênção!



Meu Professor de educação física Mauro, minha psicóloga Érica, minha enfermeira Ana paula e eu.
 
Amo vocês pelo carinho e dedicação! São mais que profissionais do Sarah. 
Hoje são meus Amigos!








 Imagens durante a gravação







quarta-feira, 24 de março de 2010

Video de divulgação da ADAPTSURF

Um dia, um menino chamado Henrique Saraiva sonhou em dividir com outras pessoas os benefícios que o Surf pode trazer na vida de pessoas com deficiência física, sensorial ou mobilidade reduzida. Hoje através de muito trabalho e dedicação Henrique com seus Amigos transformaram esse sonho em uma realidade que mudou e continua mudando a vida de muitas pessoas e famílias.
Obrigado Amigo Henrique, Phelipe, Luana, Marcos Sifú e todos os envolvidos na transformação desse sonho!
Um beijo no coração dessa família representada pela instituição ADAPTSURF.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Meu Shaper


Hand Shaper profissional há 11 anos, trabalhou em algumas grandes empresas de fabricação de pranchas de surf. O que lhe proporcionou grande know how.

Hoje Rafinha batalha pelo seu espaço com mais de 3.500 pranchas produzidas com sua atual marca que é reconhecida pelo símbolo de uma chama de fogo.

Rafinha também já formou vários grandes atletas no esporte, muitos já até profissionais que fazem parte da elite do surf Brasileiro.

Rafinha se descobriu na arte de shapear.

Conforme ele relata na página de entrevistas, no site da ONG ADAPTSURF, Rafinha possui desde pequeno um comprometimento motor, caracterizado por um tremor em suas mãos, o que atrapalhou muito na época de escola. O legal de tudo é que conforme podemos conferir em seus vídeos divulgados pela internet, quando Rafinha põe em pratica sua arte é como se nenhum comprometimento motor o acometesse.

“Acho que quando ligo a plaina tudo passa e as pessoas em minha volta só percebem se eu mostrar mesmo.” (Rafael Rodrigues)
 Minha Prancha
Obrigado pelo carinho e consideração Rafinha! 
                                                              (Andresinho Carioca)

quinta-feira, 11 de março de 2010

WQS, Rio Surf Pro Internacional. 2009.

O berço do surf Brasuca, no Rio de Janeiro, recebeu entre os dias 6 e 12 de outubro a etapa Rio Surf Pro International do WQS. 
 










Mas o que seria o WQS ?
WQS significa World Qualifying Series. Esse é o evento que qualifica os surfistas para o Top do sruf mundial, o WCT significa World Championship Tour. Também é chamado de Circuito Mundial ou divisão de elite mundial.
Tudo bem..., mas falando em surf mundial e em alguns dos melhores surfistas do mundo no Brasil, o que tem o surf adaptado carioca haver com isso? Onde entra surf adaptado nessa história?

A ADAPTSURF participou do WQS, pela segunda vez, com uma bateria demonstrativa. Nessa oportunidade nossos atletas externaram ao mundo a pratica do surf por pessoas com diversos tipos de deficiência ou comprometimento físico e mental. Entre elas a paraplegia, monoplegia e a síndrome de down.



E no meio disso tudo eu não poderia deixar de citar a presença da bela e doce Bethany Hamilton.
Bethany é uma menina do cenário do surf mundial que teve seu braço esquerdo amputado em um ataque de tubarão, quando ainda criança. Hoje a jovem está entre as dez melhores surfistas do mundo, e o mais legal de tudo! Ela compete de igual para igual com as surfistas ditas sem nenhum comprometimento físico.

Eu tenho certeza: _Um dia, Bethany Hamilton vai se tornar uma lenda... na história do surf.

Eu e a Bethany no Arpoador.

Bethany Hamilton: exemplo de vida

Para vocês conhecerem melhor Bethany , transcrevo a seguir um texto publicado pela Revista Ragga na Seção : ragga - Noticia - 08/10/2008 11:21

Surfista tem apenas um braço, mas compete de igual para igual no WQS

A falta de um braço faz uma grande diferença no momento de remar e pegar velocidade para entrar na onda. O apoio da família, nessa hora, foi fundamental.
Surfar não á tarefa fácil. Assim mais quando se tem alguma deficiência. Nesse caso, é compreensível que se o surfe sirva somente como um passa-tempo, um atividade de lazer, sem muito compromisso.

Mas para a havaiana Bethany Hamilton, de 18 anos, essa história é um pouco diferente. O dia 31 de outubro de 2003 seria como qualquer outro. Bethany acordou, tomou seu café e foi pro mar com uma amiga para fazer o que mais gostava. Depois de pouco tempo na água, Bethany é atacada por um tubarão na praia de Tunnels, no Kauai, quintal de sua casa.


Depois disso, sua vida mudou bastante. Além de ficar mais conhecida pelo ocorrido, Bethany teve que se superar para enfrentar, de igual para igual, outras surfistas profissionais que não possuem nenhum tipo de problema. Ela disputa o WQS, divisão de acesso à elite do surf feminino, o WCT.

No início, ela encontrou muitas dificuldades para pegar ondas. A falta de um braço faz uma grande diferença no momento de remar e pegar velocidade para entrar na onda. O apoio da família, nessa hora, foi fundamental.

Um dos maiores sonhos de Bethany é conquistar um título mundial para o Havaí. A última conquista de um havaiano foi em 1981, com Marco Oberg.


Exemplo de vida para qualquer um, Bethany acredita que não há como fugir do destino


Tímida, loira e muito bela, Bethany aprendeu a surfar com os pais e toda a sua família tem uma ligação muito forte com o surfe. Atualmente, ela pratica jiu-jitsu e não se importa de servir como exemplo de superação para muitas pessoas.

Cristã, Hamilton crê que perder o braço, mostrar que tem chances de competir como qualquer outra profissional e dar esse exemplo para muitos é a missão que foi dada à ela, que agradece diariamente por estar viva.

O acidente fez Bethany ser uma pessoa mais forte, apesar de ter pensado seriamente em desistir de sua maior paixão. Mas antes de tomar qualquer decisão, ela esperou um determinado tempo para ver se realmente tinha condições de continuar a fazer o que mais gostava.
Exemplo de vida para qualquer um, Bethany acredita que não há como fugir do destino.

Sua história já foi transformada em livro, documentário e filme.

A Ragga presenciou Bethany durante o Billabong Ladies Pro, que rolou na Praia do Costão do Santinho, em Florianópolis, entre 1º e 4 de outubro.

A garota mandou super bem e mostrou ser um verdadeiro exemplo de superação e amor ao esporte, em condições que muitos consideram desfavoráveis.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Um pouco de Henrique Saraiva e como nasceu a ADAPTSURF.

Como havia dito antes, para falar do meu AMIGO Henrique Saraiva eu teria que postar só sobre ele, pois sua história não é só mais uma dessas de superação que escutamos por ai. Henrique transformou a dor em esperança, transpôs as barreiras da diversidade... E graças a sua vontade de viver e perseverança, hoje um mergulho no mar que seria o um sonho para muitas pessoas com deficiência, no Rio de Janeiro, é uma realidade da qual eu mesmo me beneficio. “Andre Melo de Souza”
 

Henrique Saraiva, nasceu em 1979, em Belo Horizonte, MG e mora no Rio de Janeiro desde então. Sempre foi uma criança ativa, praticando diversos esportes chegando a competir em algumas modalidades.
Aos 18 anos, vítima de um assalto na ciclovia da Fulgurante Rodrigo de Freitas, no qual o assaltante disparou a arma ferindo Henrique pelo abdômen, a munição se alojou na região lombar da coluna e lesionando parcialmente sua medula espinhal o deixando na condição de pessoa com deficiência.
Cerca de três anos após o acidente, incentivando por um amigo, hoje o surfista profissional Marcos Sifu, Henrique iniciou na prática do surf na modalidade kneeboard (surf de joelhos).
“O surf ajuda na minha recuperação física e na minha reintegração social. Dentro d’água eu não preciso de muletas e nem da ajuda de ninguém, minhas limitações diminuem e minha sensação de liberdade aumenta. “Henrique Saraiva”
Fascinado por uma vontade de passar sua experiência a outras pessoas com deficiência, sempre muito grato ao Amigo Sifú, por ele ter insistido sabendo que o esporte traria a reabilitação física e social de Henrique benefícios incríveis, depois de pesquisar muito sobre o assunto, juntamente com um grupo de pessoas, Henrique funda a ADAPTSURF. Primeira associação sem fins lucrativos do Estado do Rio de Janeiro que desenvolve o trabalho de difundir e proporcionar as pessoas com deficiência aqui no Estado a pratica do “surf adaptado” entre outras atividades no ambiente da praia.
Atualmente, o Instituto Adaptação e Surf, conta com uma equipe formada por fisioterapeuta, professores de Educação Física, surfistas, estagiários e uma rede de voluntários disposta a desenvolver um trabalho lúdico de reabilitação pela prática do surf adaptado, além de promover através deste a inclusão e integração social das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, garantindo igualdade de oportunidades e acesso ao lazer, esporte e cultura, através do contato direto com a Natureza.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Como conheci o Surf Adaptado


Conheci o Surf para pessoas com deficiência através de uma instituição chamada ADAPTSURF Fiquei sabendo através de um Amigo que praticava remo adaptado comigo no Clube de Regatas do Flamengo. Nessa época eu ainda era atleta do clube e andava meio desanimado após voltar do Campeonato Brasileiro de Remo Adaptado que ocorreu em São Paulo.
As pessoas que acompanham o esporte paraolímpico desde o início sabem bem como o negocio funciona... E como o remo era uma modalidade paraolímpica nova, com esse esporte não foi diferente. Os organizadores e responsáveis pelo desenvolvimento da modalidade precisavam dar uma boa visibilidade ao esporte que crescia e para isso muitas vezes o certo foi deixado de lado. Para os atletas sérios que dão o suor e o sangue esse é um fator muito desestimulante.
Quando meu Amigo Ronaldo me falou da ONG que desenvolvia o surf adaptado logo me interessei, pois adoro esportes radicais e ainda mais quando estes são praticados em contato com a natureza. Peguei com Ronaldo o telefone do Phelipe Nobre, profissional da área de fisioterapia e Presidente da ONG, nesse contato marcamos o dia da minha primeira aula. Em seguida liguei para minha mãe e disse: _ Mãe descobri um projeto de surf adaptado. Sábado que vem vou a praia pegar onda.
Ela respondeu: _ Pegar onda? Está maluco?!!! Você já viu algum cadeirante  na praia?...
Não que ela quisesse me desencorajar, disso tenho certeza, mas eu realmente nunca havia escutado falar de deficientes, ainda mais com um comprometimento tão severo, curtindo um mergulho no mar... Isso parecia um sonho pra mim, e um pesadelo para ela (risos).
Nessa primeira aula eu tive a oportunidade de conhecer um pouco sobre os princípios e os ideais da ADAPTSURF. O Phelipe me passou algumas noções de oceanografia e da pratica do surf adaptado, me falou sobre o AMIGO, surfista, fundador e vice-presidente da ONG que pega onda de kneeboard (de joelhos) Henrique Saraiva. Mas para falar do Henrique precisarei fazer post exclusivo, pois da história de vida dele surgiu a ADAPTSURF. Em seguida da aula teórica Phelipe me levou para água para colocarmos em prática um pouco do que havia se falado.
A experiência foi única, primeiro a sensação de liberdade e depois a alegria estar nesse local de lazer até então não freqüentado por cadeirantes pela dificuldade de acesso impostas não só por barreiras arquitetônicas, mas também as sociais.
Fazia mais de sete anos que eu não entrava no mar. Nesse dia eu entrei... E acabei virando um surfista. Com o tempo acabei me afastando do remo, pretendo um dia voltar a remar por lazer, pois o remo faz parte da minha história. Aliás, eu faço parte da história do remo adaptável junto com Amigos Celby Santos, o irmão Rafael Ceccon e outros que fizeram o remo adaptável acontecer no Brasil. Um dia eu posto também a minha passagem por este esporte maravilhoso... Hoje sou atleta da ONG ADAPTSURF. Amo a minha vida, minha família e meus amigos.  AMO VIVER !!!!!!!!!!!!!! (Meu Orkut conta um pouquinho da minha hístória).
Às vezes saio à noite de casa só para ir ver o mar. Infelizmente ainda não temos praias totalmente acessíveis e por esse motivo me limito a ficar olhando as ondas quebrando lá do quebra mar na Barra da Tijuca, onde algumas pessoas vão pescar a noite... Lá é o lugar mais próximo do mar que eu consigo chegar sem ajuda. Gostaria muito que aqui no Brasil o poder público desse real importância ao povo como um todo e cumprisse o que é previsto no artigo 5° da nossa Constituição Federal provendo que tenhamos uma vida igual, nas mesmas condições em que pessoas ditas sem deficiência. Com acesso a saúde educação, lazer etc...